O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou recentemente o Cadastro de Empregadores que exploram trabalhadores em condições análogas à escravidão, adicionando 155 novos nomes à lista. Essa atualização é parte de um esforço contínuo para combater práticas de trabalho escravo no Brasil. As áreas econômicas que mais contribuíram para o aumento da lista incluem a criação de bovinos, o cultivo de café e o setor de trabalho doméstico. Com essa nova inclusão, o total de empregadores registrados chega a 745, refletindo a gravidade do problema no país.
Esse cadastro é revisado a cada seis meses, permitindo maior transparência nas ações dos auditores-fiscais do trabalho. Os nomes que aparecem na lista são de empresas e indivíduos que enfrentaram processos administrativos concluídos, sem possibilidade de apelação. Uma vez incluídos, os nomes permanecem na lista por um período de dois anos. Recentemente, 120 nomes foram removidos do cadastro, pois completaram o prazo de dois anos desde sua inclusão.
