Simone Tebet defende avanços sociais em meio a críticas do mercado financeiro
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, criticou a pesquisa Genial/Quaest que revelou uma reprovação de 90% do mercado financeiro em relação ao governo atual. Ela argumentou que essa percepção não reflete imparcialidade, mas sim uma postura contrária ao desenvolvimento do Brasil. Para Tebet, é inaceitável essa visão, especialmente considerando que, em um ano, 8,7 milhões de brasileiros saíram da pobreza, conforme dados do IBGE.A pesquisa revelou um aumento significativo na desaprovação do governo Lula, que subiu de 64% em março para 90%. Segundo a Quaest, essa mudança nas avaliações é atribuída à reação negativa em relação ao pacote fiscal apresentado pelo governo, que foi considerado insuficiente. Todos os entrevistados na pesquisa expressaram que o novo arcabouço fiscal carece de credibilidade, com 100% afirmando que ele tem pouca ou nenhuma confiança.
As declarações de Tebet foram feitas durante a inauguração do Projeto Cerrado, uma nova fábrica da Suzano localizada em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras autoridades. A nova unidade representa um investimento de R$ 22,2 bilhões e terá a capacidade de produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto, tornando-se a maior linha única do mundo. A planta da Suzano já iniciou suas operações em julho e, até o final do ano, espera-se que produza cerca de 900 mil toneladas de celulose. . A ministra Tebet enfatizou a importância de reconhecer os avanços sociais, mesmo diante de avaliações negativas do mercado financeiro.
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