G20 no Brasil custou R$ 139,8 milhões e teve 1 ano de reuniões
A Cúpula de Líderes do G20 começa nesta terça-feira (18) no Rio. A presidência brasileira do bloco gastou ao menos R$ 139,8 milhões para organizar este e os outros 151 eventos do grupo no Brasil. Os encontros começaram no fim de 2023 e aconteceram em 15 cidades-sede.
Os dados são do Portal da Transparência até 14 de novembro e contam as despesas do governo federal. Os custos, na prática, devem ser maiores por haver eventos de entidades privadas que aproveitam o G20 para também realizarem suas agendas.
As discussões do G20 no Brasil foram divididas em 2 “caminhos” diferentes. No 1º, estavam os representantes diretos dos chefes de Estado que participam do bloco, a chamada “Trilha de Sherpas”. Nesses debates, entram temas da geopolítica mundial, dos órgãos multilaterais e de assuntos sociais.
Já na “Trilha de Finanças” estão os ministros da Fazenda e os presidentes de bancos centrais dos países e entidades representadas no bloco. Além dos temas próprios da economia e do comércio internacional, também debateram questões sociais e ambientais.
O Brasil escolheu 3 temas para serem debatidos prioritariamente durante sua presidência do G20. São eles:
- Combate à fome, pobreza e desigualdade;
- Desenvolvimento e transição energética sustentável;
- Reforma da governança global.
O Ministério das Relações Exteriores, a Casa Civil e o Ministério da Gestão e Inovação foram questionados se havia outros gastos ainda não contabilizados, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.