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Críticas de Silas Malafaia e falas de Pablo Marçal dividem direita em São Paulo

As recentes críticas do pastor Silas Malafaia ao ex-presidente Jair Bolsonaro trouxeram à tona uma possível divisão na direita política brasileira. O foco das críticas está na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Onde Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) competem pelo eleitorado de Pablo Marçal (PRTB). O empresário, que obteve uma votação expressiva no primeiro turno, principalmente na zona leste de São Paulo.

Deixou em aberto a possibilidade de apoiar Nunes no segundo turno, mas condicionou esse apoio a uma retratação de Nunes e de outros líderes da direita por críticas feitas anteriormente.

Marçal afirmou que, sem a retratação, não apoiará nenhum candidato, liberando seu eleitorado para decidir livremente.

Ele destacou que 45% de seus votos poderiam migrar para Guilherme Boulos, enquanto o restante poderia ser disputado por outros candidatos. A situação se complicou após Malafaia acusar Bolsonaro de ser “covarde” e “omisso” durante as eleições municipais, temendo que Marçal superasse Nunes no primeiro turno. Em contrapartida, Malafaia elogiou Tarcísio de Freitas, afirmando que ele se comportou como um verdadeiro líder.

A resposta de Bolsonaro às críticas foi minimizar a situação, afirmando que ama o pastor e que isso passará. O senador Flávio Bolsonaro também tentou apaziguar a situação, dizendo que “roupa suja se lava em casa”. Ricardo Nunes, por sua vez, evitou se envolver na polêmica, afirmando que não interferirá na relação entre Bolsonaro e Malafaia. Tarcísio de Freitas, em suas redes sociais, destacou a importância da união da direita para enfrentar os desafios futuros, sem mencionar diretamente as declarações de Malafaia.

A deputada Bia Kicis saiu em defesa de Bolsonaro, parabenizando os prefeitos e vereadores eleitos pelo PL e outros partidos aliados, ressaltando o crescimento da direita no Brasil. Malafaia, por sua vez, afirmou ter perdido seguidores devido a um bombardeio que chamou de “milícia digital” de Pablo Marçal. A situação revela não apenas as tensões internas dentro da direita, mas também a complexidade das alianças políticas em um cenário eleitoral cada vez mais fragmentado.

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