Em entrevista, Datena diz que cadeirada foi gesto de defesa contra ataques
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, disse nesta segunda-feira (23) que a cadeirada que deu no candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura, foi um gesto de defesa aos ataques que sofreu do adversário, mas afirmou que jamais repetiria tal agressão.
Ele também prometeu criar 40 km de corredor de ônibus e disse ser a favor do uso de fuzil na Guarda Metropolitana, mas apenas em batalhões especiais.
Na avaliação do apresentador, usuários de drogas, por exemplo, não podem ser abordados pelas forças de segurança com armas letais. “Dependente químico merece carinho”, afirmou.
Datena abriu a série de entrevistas do SP1, da TV Globo, com os candidatos à prefeitura da capital paulista.
Os cinco candidatos que tiveram 5% ou mais na última pesquisa eleitoral do Datafolha serão entrevistados ao vivo pelo apresentador Alan Severiano.
As entrevistas têm duração de 30 minutos, e as íntegras ficarão disponíveis no Globoplay. A ordem dos entrevistados foi definida por sorteio realizado com a participação dos representantes dos partidos em 19 de setembro.
Cadeirada em Pablo Marçal
Durante a entrevista, ele alegou que agiu em legítima defesa contra as ofensas que sofreu de seu adversário durante o debate da TV Cultura. Na ocasião, Datena atingiu Marçal com uma cadeira após ser ofendido pelo adversário.
“Eu não me arrependo do gesto de defesa que eu fiz a ataques mentirosos, canalhas, sobre fatos que não aconteceram, fatos que foram investigados pela polícia e forma arquivados e ser chamado de estuprador perante o Brasil inteiro eu não consegui resistir, tive uma atitude humana”
“Não me arrependo absolutamente, me arrependo, é claro, de um gesto lamentável como esse acontecer num debate que é um espaço democrático, mas eu não pude me conter. Agora, se eu faria de novo? Evidente que não faria de novo.”