Desnutrição cresceu entre crianças indígenas em 2023, e acesso a educação seguiu pior entre negros
A desnutrição infantil aumentou entre crianças indígenas, e a escolarização estagnou em níveis baixíssimos entre crianças e jovens negros (soma de pretos e pardos). Nos dois casos, que compõem um contexto de acesso precário a direitos fundamentais.
Minorias seguem as condições de vida desiguais em relação à população branca e mais rica.
Houve um aumento de 16,1%, entre 2022 e 2023, na desnutrição entre meninos indígenas até 5 anos de idade, e de 11,1% entre meninas indígenas na mesma faixa etária. Já a taxa de escolarização no ensino superior.
Que entre homens negros é cerca de metade do que se vê entre brancos, manteve-se praticamente inalterada nesse período.
Esses dados estão na nova edição do Observatório das Desigualdades, lançada nesta terça-feira (27), junto a mais de 40 índices que apontam como vários segmentos da população vivem de forma diferente questões como acesso a renda.
Educação, transporte público, mudanças climáticas, violência urbana e representação política.