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Seleção espanhola mostra respeito e admiração por Marta: ‘É uma honra jogar contra ela’

A Espanha enfrenta, nesta quarta-feira, o Brasil em busca da liderança do grupo C na última rodada da primeira fase do torneio de futebol feminino das Olimpíadas de Paris.

No confronto que terá pela frente a rainha Marta, e a treinadora espanhola Montse Tomé e jogadoras de futebol como Patri Guijarro e Athenea del Castillo disseram ser “um orgulho” jogar contra a camisa 10 brasileira.

“Quando eu jogava, ela era uma das jogadoras de referência e o fato de ainda estar lá no mais alto nível diz muito sobre o cuidado e o amor pelo esporte.

É uma jogadora que tem muito talento, que joga todas as partidas desde que começamos e é uma jogadora admirável”.

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Disse Montse Tomé. Para todas as jogadoras, Marta é uma referência que inspirou gerações em todo o mundo. Ela foi a primeira grande estrela do futebol feminino.

Eleita seis vezes como a melhor do mundo, para muitos é considerada a melhor da história.

Aos 38 anos e seis Olimpíadas, Paris 2024 pode ser sua despedida de um evento olímpico, embora Alexia Putellas duvide disso. “Não sei se serão os últimos Jogos da Marta, não sei… Porque não sei de que material ela é feita! Estou mais animada para vê-la jogar do que jogar contra ela porque ela é uma jogadora muito boa, é desequilibrante. Outro dia o passe que ela fez para Gabi Nunes foi na altura da Marta. Desejo a ela o melhor, exceto neste jogo”, afirmou a meia-atacante.

A atacante completou na derrota para o Japão no último domingo, 200 jogos com a camisa da seleção brasileira. Marta é a maior artilheira da história das Copas do Mundo (17 gols) e a única jogadora a ter marcado em cinco edições diferentes. A meia Patri Guijarro reconheceu que vão haver ‘brigas’ pela camisa de Marta e que a equipe já se pronunciou sobre o assunto. “Estamos falando de uma lenda, se não me engano são os seus sextos Jogos. Jogar com ela e contra ela será uma honra para nós”, afirmou.

A atacante Athenea del Castillo destacou o mesmo:

“Temos sorte de enfrentar uma seleção como o Brasil e sobretudo uma lenda como a Marta, que agradeço por continuar jogando e trazendo alegria com seu futebol. Para mim, como boa fã que sou desde pequena, enfrentá-la é um privilégio”.

Athenea reconheceu que gostaria de lhe pedir a camisa, mas certamente não a tem para todos. “Vamos ver se ela me dá, caso contrário… Este ano assinamos com a Antônia (lateral), enfim, se eu insistir muito, ela pode me trazer de alguma concentração ou algo assim que ela tem”, disse ela, entre risadas.

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