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Frio extremo na Patagônia: temperaturas de -15°C causam impacto na fauna e congelam animais

Atualmente, o hemisfério sul enfrenta o inverno, e a Patagônia, assim como outras áreas do Cone Sul da América Latina, está experimentando temperaturas extremamente baixas. Neste ano, os termômetros registraram mínimas de até -15°C, uma situação considerada severa e preocupante.

As consequências desse frio intenso têm sido devastadoras para a fauna local. Patos foram encontrados mortos devido ao congelamento, enquanto ovelhas ficaram presas em grandes acumulações de neve.

Para amenizar a situação, equipes do serviço militar foram mobilizadas para fornecer alimentos tanto para os animais quanto para os habitantes da região.

A onda de frio que atingiu a área em julho é a segunda registrada nos últimos três meses, levando a um alerta meteorológico amarelo.

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A origem das baixas temperaturas é atribuída à entrada de ar polar da Antártida, que ocorre em função da fragilidade do vórtice polar.

Embora as ondas de frio possam trazer alguns benefícios locais, como a melhoria do equilíbrio de gelo, elas não alteram a tendência de aquecimento global. Pesquisas sugerem que eventos de frio extremo podem estar relacionados a mudanças climáticas, mas a comunidade científica ainda não chegou a um consenso sobre essa conexão.

Especialistas alertam que invernos rigorosos, como o que está sendo vivido na Patagônia, podem se tornar cada vez mais raros se os níveis de CO2 na atmosfera continuarem a subir.

O aquecimento global representa uma tendência de aumento das temperaturas médias em todo o planeta, e mesmo que ocorram ondas de frio severas, elas não são suficientes para reverter essa realidade.

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