O Rio Grande do Norte tem pelo menos 2,7 mil presos provisórios, isto é, detentos que ainda não foram à julgamento pela Justiça do Rio Grande do Norte.
Os dados são da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), enviados à pedido da TN.
O quantitativo representa cerca de 21% de toda a população carcerária potiguar, que é de pouco mais de 12 mil presos, incluindo regimes fechado, aberto e semiaberto.
O índice apresenta uma redução, que segundo especialistas, se deve à modernização do sistema e a outros fatores sociais.
Segundo os dados da Seap atualizados na última terça-feira (26).
O Estado possui atualmente 5.230 presos no regime fechado, 2.727 no semiaberto e outros 2.008 no regime aberto.
Há ainda outros 33 presos em medidas cautelares.
Em reportagem publicada em 2013 pela TRIBUNA DO NORTE utilizando dados da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ).
O Estado possuía mais da metade dos presos na época sem receber sentença.
Segundo o documento da época, dos 4.660 detentos, 2.479 não haviam recebido julgamento.
Para o presidente da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), Anesiano Ramos de Oliveira.
A redução de presos provisórios pode estar atrelada ao aumento da sistematização e aceleração de julgamentos nos processos.
