A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realiza nesta quarta-feira, 13, a sessão para sabatinar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) e, simultaneamente, Paulo Gonet, para o cargo máximo da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Durante seus minutos iniciais de apresentação, Dino enfatizou que outros ministros do STF exerceram cargos políticos antes de assumirem uma cadeira na Corte.
E por isso, ele se sente confortável em ocupar a vaga da ministra aposentada Rosa Weber.
Parlamentares têm questionado Flávio Dino sobre uma possível falta de imparcialidade caso ele passe a ocupar a vaga como ministro do STF.
O senador respondeu que “durante campanhas eleitorais, cada um de vocês aqui veste uma cor”.
Entretanto, caso ele venha a ocupar a vaga no STF, promete vestir apenas a cor da “toga” dos ministros.
O sabatinado enfatizou, também, que não terá “nenhum medo de receber políticos” caso ele venha a ocupar a vaga no STF.
“Recebi no ministério da Justiça 425 políticos de todos os partidos representados nesta Casa e ninguém foi mal recebido, mal acolhido ou deixou de ser ouvido”, disse.
Mesmo com a sessão acontecendo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), parlamentares que não são membros desta também podem fazer perguntas.
Os indicados do presidete Lula devem responder aos questionamentos de forma alternada.
O senador Alessandro Vieira (MDB) solicitou no início da sessão que as sabatinas ocorressem de forma separada.
Entretanto, o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, não acatou o pedido.
O senador, no entanto, cedeu para que o pedido de cada senador seja respondido individualmente, bem como fazer a réplica e ouvir a tréplica da mesma forma, sem manifestações em bloco.
