O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou, neste domingo, 1°, um boletim com informações sobre a eleição dos conselheiros tutelar municipais de 2023.
Os dados indicam uma tendência geral de aumento no número de votos nas urnas eletrônicas.
No momento da publicação, a maioria das cidades ainda estavam apurando os votos, e o Estado do Rio de Janeiro nem tinha começado a repassar os dados.
O secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Cláudio Augusto Vieira da Silva, disse que foi positivo o resultado da eleição unificada, com o reforço do governo federal.
Segundo ele, isso serviu para mostrar a importância do trabalho dos conselheiros tutelares na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.
“Parece que o aumento vai ser sempre superior a 10%.
E isso corresponde com a expectativa de uma eleição facultativa, de uma eleição para um órgão que nem todas as pessoas ainda compreendem a importância e o funcionamento dele.
E justifica todo esse esforço feito e que está se comprovando com a participação da sociedade”.
O secretário lembrou ainda que o domingo foi marcado por chuvas fortes, em muitos locais do Brasil.
“Isso também, claro, atrapalha um pouco a participação facultativa do eleitor ou da eleitora”.
De acordo com o balanço parcial, até 19h40, o município de Joinville.
Em Santa Catarina,foi o que teve o maior aumento no comparecimento nas sessões eleitorais, cerca de 50%.
Em 2019, quando ocorreu a última eleição deste tipo na cidade catarinense, foram registrados 12.684 votos; já neste ano, foram 18.646.
A apuração parcial nos municípios, realizada por aplicativo, aponta também que a primeira capital a concluir apuração foi Palmas, no Tocantins, às 18h26, com o total 23.743 votos.
Correspondentes a 14% do eleitorado. Com isso, na cidade, o aumento do números de eleitores é de mais de 10%, em relação a 2019.
A primeira localidade a ter os dados consolidados foi a ilha de Fernando de Noronha, distrito de Pernambuco, com 347 votos, correspondentes a 11% do eleitorado. O dobro de participação.
Quando comparada a 2019.
