O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu a projeção de rombo fiscal em 2023, mas ainda assim precisou travar R$ 600 milhões adicionais nos gastos.
O que eleva o bloqueio no Orçamento a R$ 3,8 bilhões.
O déficit deve ficar em R$ 141,4 bilhões neste ano, o equivalente a 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
O valor é menor que o resultado negativo de R$ 145,4 bilhões indicado em julho.
Mas ainda fora da meta traçada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) de um déficit de até 1% do PIB em 2023.
Se de um lado a melhora nas estimativas de arrecadação para o ano contribuem para minimizar o rombo nas contas.
De outro o aumento nas despesas obrigatórias gera pressão.
Obrigando a equipe econômica a segurar gastos discricionários o que inclui custeio e investimentos.
