Em meio à crise de confiança deflagrada pela invasão do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) exonerou, desde o início do ano, 362 agentes.
Hoje, o ministério é responsável pela segurança dos palácios presidenciais e por parte da segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O número corresponde, em média, a dez demissões por semana.
Na terça-feira, o GSI exonerou o coronel Carlos Onofre Serejo Luz Sobrinho, que ocupava a função de coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial.
O militar é alvo de requerimento de quebras de sigilos na CPI do 8 de Janeiro no Congresso, que investiga o envolvimento de militares nos atos golpistas do início do ano.
Quando os prédios dos três Poderes foram invadidos e depredados.
Segundo o requerimento, assinado pela relatora da CPI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Uma sindicância interna apontou a participação do coronel.
“Na sindicância instaurada no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para apurar as ocorrências relacionadas ao 8 de janeiro de 2023, e compartilhada com esta CPMI.
O agente público acima foi identificado como envolvido, depondo sobre os fatos”, diz o requerimento assinado pela relatora da CPI.
