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Ministros afagam Lula, articulam com colegas e liberam emendas para tentar escapar da reforma

Diante da iminente reforma ministerial, titulares da Esplanada e ocupantes de outros postos cobiçados do governo intensificaram os movimentos para fugir da fritura e permanecer onde estão.

Nomes como o dos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Carlos Fávaro (Agricultura), assim como a presidente da Caixa, Rita Serrano.

Lançaram mão de estratégias que vão de acenos diretos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e articulações com titulares de pastas do Palácio do Planalto à construção de pontes com caciques do Congresso e liberação de emendas parlamentares.

O chefe do Executivo tem dito a auxiliares que pretende sacramentar as mudanças nesta semana, antes de embarcar para a Cúpula dos Brics, na África do Sul, no domingo.

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As mudanças que abrirão espaço no governo aos deputados André Fufuca PP-MA e Silvio Costa Filho Republicanos-PE.

Foram discutidas ontem à noite em reunião entre Lula, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais); os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo participantes, ainda não houve definição do novo desenho do governo.

Um dos três nomes do PSD na Esplanada, Alexandre Silveira tem sido alvo de críticas no Congresso. Parlamentares afirmam que não conseguem agenda com o ministro e que ele se empenha mais em se fortalecer eleitoralmente do que atender ao Legislativo.

Em 12 de junho, por exemplo, ele participou da entrega de 53 carros para a Polícia Militar de Minas Gerais, seu estado.

O argumento para a presença foi o de que as viaturas eram elétricas.

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