Após polêmica, Gilmar Mendes pede desculpas a Curitiba
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizou as redes sociais, nesta terça-feira, 9, para pedir desculpas aos paranaenses, em especial, aos curitibanos, após dizer que Curitiba, capital do Estado, possuía o “germe do fascismo” durante entrevista à TV Cultura, na noite de segunda-feira. “Ontem, em entrevista ao Roda Viva, usei uma metonímia que merece explicitação. Jamais quis ofender o povo curitibano. Não foi Curitiba o gérmen do fascismo; foi a assim chamada “República de Curitiba” (Operação Lava-Jato e os juízes responsáveis por ela na capital paranaense)”, postou o ministro no Twitter. Durante a entrevista, Mendes disse que Curitiba “gerou Bolsonaro”. “Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive, todas as práticas que desenvolvem. Investigações à sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplica”, disse o ministro durante a entrevista.
Autoridades locais reagiram às declarações do ministro. Como a Jovem Pan mostrou, o vereador Rodrigo Reis, da Câmara Municipal do município, protocolou “Requerimento de ‘Persona Non Grata’ para o ministro do STF Gilmar Mendes na cidade de Curitiba, por ter proferido palavras de baixo calão, racistas e preconceituosas em relação ao povo de Curitiba”, diz a ementa do documento protocolado na tarde desta terça-feira. O governador do Paraná, Ratinho Júnior, também foi às redes sociais cobrar uma explicação do ministro. “O ministro Gilmar Mendes certamente vai esclarecer uma fala infeliz, que ataca gratuitamente Curitiba e os paranaenses. O Paraná é terra de gente trabalhadora, que tem como norte o progresso, a lei e que repudia a corrupção e toda e qualquer forma de intolerância e preconceito.”
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