O Grupo Jovem Pan informa que encerrou na tarde desta quinta-feira, dia 20 de abril, o contrato de filiação com a produtora DPV Limitada – Jovem Pan Itapetininga. A referida emissora exibiu conteúdo em sua programação e nas plataformas digitais que expõe a marca da Jovem Pan e viola cláusulas contratuais que têm como objetivo a preservação da marca e a reputação da Jovem Pan enquanto empresa de comunicação. A rede Jovem Pan SAT tem como premissa que as emissoras afiliadas, ainda que responsáveis pelo conteúdo que geram regionalmente, devem refletir os princípios e valores que o Grupo Jovem Pan defende há 80 anos. Quando essa postura não é observada, gerando prejuízo para a Jovem Pan enquanto instituição, nos obrigamos a adotar as medidas legais cabíveis com o rigor necessário. O Grupo Jovem Pan esclarece ainda que não apoia a conduta dos administradores da produtora DPV Limitada e dos demais integrantes do programa que levou à exclusão do grupo de afiliadas Jovem Pan. A audiência da Jovem Pan na região de Itapetininga, no interior paulista, pode ainda ouvir a programação pelo Panflix.
20 de abril de 2023
Marina Silva diz que EUA podem aumentar para até US$ 2 bilhões doação para preservar Amazônia
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira, 20, que recebeu do assessor especial para assuntos do clima do governo dos Estados Unidos, John Kerry, que o aporte de ajuda financeira ao Brasil para questões ambientais deve chegar a US$ 2 bilhões até os próximos anos. Marina concedeu coletiva à imprensa após o presidente Joe Biden anunciar um aporte de US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia nos próximos anos. O repasse ainda precisa ser autorizado pelo Congresso norte-americano. Segundo a ministra, ela telefonou para Kerry e agradeceu a doação.
“É apenas o início dos esforços para que possamos fazer uma alavancagem, segundo ele (John Kerry), de algo em torno de US$ 2 bilhões, somando todas as frentes de atuação, não apenas para o Fundo Amazônia”, disse a Marina durante a coletiva. Mais cedo, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou que no mês de março triplicou o desmatamento em relação a março de 2022, com alta de 180%. Ao todo, foram 123 km² de área desmatada no mês passado, somando 867 km² no trimestre.
Lula convidou há pouco o general da reserva Marco Antonio Amaro dos Santos para assumir o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), após a queda do general Marco Edson Gonçalves Dias. Ex-chefe do Estado Maior do Exército e ex-comandante militar do Sudeste na gestão de Jair Bolsonaro, Amaro chegou a ocupar o GSI no segundo mandato de Dilma Rousseff, interrompido pelo impeachment — na ocasião, o gabinete era chamado de Casa Militar. É considerado um militar técnico e bastante respeitado na caserna. Ele entrou para a reserva em janeiro.
A Jovem Pan tentou contato com Amaro, mas não houve retorno. Recentemente, o militar criticou a divisão do GSI feita por Lula por meio do decreto 11.400/2023, que transferiu sua segurança diária para uma nova Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata, que responde diretamente ao gabinete pessoal e é integrada por policiais federais.
Desde ontem à noite, o GSI é ocupado interinamente por Ricardo Capelli, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e da Segurança Pública que atuou como interventor no Governo do Distrito Federal após os acontecimentos do 8 de janeiro. A decisão de trocar rapidamente Capelli por um militar foi tomada pelo presidente por orientação do ministro da Defesa, José Múcio, que ouviu queixas de integrantes do Alto Comando do Exército sobre entregar o comando de um órgão historicamente militar para um civil.
Lula também foi alertado por caciques petistas sobre o risco de manter Capelli, umbilicalmente ligado a Flávio Dino, que é alvo prioritário da oposição numa eventual CPMI do 8 de janeiro. Assim como Gonçalves Dias, Dino deve cair em breve e o presidente quer evitar um desgaste maior. Ofícios já divulgados pela Jovem Pan revelam que o ministro da Justiça soube antecipadamente do risco de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, mas nada fez para impedir o ataque.
O Planalto avalia que G. Dias, flagrado em imagens de câmeras do Planalto interagindo pacificamente com os invasores, vai confirmar essas e outras informações sobre Dino no depoimento à Polícia Federal, no âmbito do inquérito conduzido por Alexandre de Moraes, o que vai dar ainda mais combustível à CPMI do 8 de janeiro. Lula, que viaja nesta madrugada para Portugal, tenta baixar a temperatura da crise.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu, nesta quinta-feira, 20, apoio ao México para organizar uma cúpula na América Latina. O objetivo é contribuir para o fim da invasão russa no país europeu. “A Ucrânia já propôs à comunidade da América Latina organizar uma cúpula especial e mostrar sua unidade e posição sobre importantes princípios globais, como a integridade territorial, a paz e o respeito entre os povos”, disse Zelensky durante uma videoconferência com deputados mexicanos. “Acredito que, com a ajuda do México, isso poderia acontecer muito mais rápido”, acrescentou o líder ucraniano na mensagem. A chamada ocorreu por iniciativa dos parlamentares que fazem parte do “Grupo de Amizade México-Ucrânia” da Câmara dos Deputados. Alguns dos legisladores, inclusive, visitaram a capital ucraniana no ano passado. Zelensky propôs a cúpula em 24 de fevereiro, no primeiro aniversário da guerra, ao assegurar que seu país quer se aproximar da América Latina e da África para contrapor a influência de Moscou. O líder ucraniano pediu o apoio do México a seu plano para o fim do conflito, que, entre outros pontos, inclui a retirada das tropas russas de seu território. O governo mexicano já havia condenado a invasão russa e, em 23 de fevereiro, votou a favor da resolução da ONU que exige a retirada imediata das tropas russas do território ucraniano. Contudo, o presidente Andrés Manuel López Obrador rejeitou a imposição de sanções à Rússia e o envio de ajuda militar à Ucrânia, ao garantir que seu governo busca promover o diálogo para alcançar a paz.
Polícia Civil apreende 200kg de cocaína em carga de livros escolares em SP
A Polícia Civil de São Paulo apreendeu na noite desta quarta-feira, 19, 200kg de cocaína em uma carga de livros escolares, na Rodovia dos Bandeirantes, em Perus, zona norte da capital. Um homem foi preso. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), agentes da corporação patrulhavam a região quando observaram dirigindo um caminhão de forma imprudente. Os policiais começaram a acompanhar o suspeito, que acabou estacionando em um posto de gasolina. De acordo com a pasta, o suspeito apresentou bastante nervosismo ao ser abordado pelos policiais. Desconfiados, os agentes foram revistar o caminhão. Ainda de acordo com a SSP, os agentes encontraram oito caixas de papelão lacradas em meio a uma carga com centenas de livros escolares. Segundo a pasta, o suspeito disse aos policiais que havia sido contratado em Ibitinga, no interior paulista, para levar um carga de livros velhos a um depósito de sucata situado em Presidente Prudentes, também no interior de São Paulo. Os agentes abriram uma das caixas e encontraram a droga. Ao todo, a polícia apreendeu 200kg de cocaína no interior da caixa. O motorista foi preso em flagrante.
Com Neymar na Vila, Santos empata com o Audax Italiano pela Copa Sul-Americana
O Santos empatou sem gols com o Audax Italiano, na noite desta quinta-feira, 20, na Vila Belmiro, em jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Com o resultado, a equipe da baixada santista ocupa a segunda posição do Grupo E da competição, com 4 pontos. O líder da chave é o Newell’s Old Boys, com 6 pontos. Já o Audax Italiano segue na terceira posição, com apenas um ponto. O Blooming é o lanterna do grupo, sem nenhum ponto até o momento. Em relação a partida desta quinta-feira, o Santos teve um torcedor de peso: Neymar. O craque do PSG acompanhou a partida da cabine. No entanto, o time não respondeu a altura dentro de campo. Em casa, o Santos criou poucas oportunidades de gol durante o jogo todo. Em crise no Campeonato Chileno – é o penúltimo colocado – e com comando interino de José Calderón, o Audax Italiano também pouco se arriscou na frente. A partida terminou empatada sem gols e a torcida santista vaiou o time na saída de campo.
Um tremor de terra foi registrado no Rio Grande do Norte na madrugada desta quinta-feira (20). As estações sismográficas operadas e mantidas pelo Laboratório Sismológico da UFRN, registraram um tremor na Costa do Atlântico do RN às 02h23. A magnitude preliminar do evento foi calculada em 1.8 mR.
De acordo com o LabSis o úlltimo evento foi registrado no mês de fevereiro. A área epicentral foi localizada no município de Caraúbas, a magnitude do tremor foi calculada em 1.5 mR.
O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando e divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do RN e em toda região Nordeste do país.
Nova regra fiscal traz exceções de R$ 24 bi e pode oficializar pedaladas, aponta relatório da oposição
As despesas classificadas como exceções no novo marco fiscal proposto pelo governo somam R$ 24 bilhões por ano, segundo cálculos da liderança da oposição no Senado.
Estão nessa lista gastos como o piso nacional para profissionais de enfermagem, com universidades federais, precatórios relativos ao Fundeb, despesas relativas à cobrança pela gestão de recursos hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
O valor de R$ 24 bilhões é a soma de tais rubricas orçamentárias em 2023 e ilustram o impacto das exceções, conforme relatório preparado pelo gabinete da liderança oposicionista e assinado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).
O relatório argumenta que a nova regra fiscal, recém-enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional, embute “enorme risco de manipulação política” e poderá “oficializar pedaladas futuras nos gastos públicos”.
Para sustentar essa tese, a oposição no Senado cita o artigo 4º do projetode lei encaminhado pelo governo, que define a correção inflacionária das despesas.
O texto prevê metade da correção pelo valor do IPCA efetivamente registrado entre janeiro e junho de cada ano. A outra metade será estimada pelo Poder Executivo na mensagem de encaminhamento da proposta orçamentária anual.
“Tal situação poderá oficializar ‘pedaladas’ futuras nos gastos públicos, bastando para tanto que sucessivas superestimações façam parte do dia a dia daquilo que o projeto prevê como incumbência do Poder Executivo, sem qualquer amarra que reverta o processo”, diz o relatório.
“Ressalta-se que a Exposição de Motivos do Projeto do Arcabouço, sequer justifica tal a alteração. Preocupa o fato do risco de erro, intencional ou não, ser extremamente elevado.”
Em 2024, caso seja considerado IPCA de 6% acrescido do limite mínimo para crescimento real da despesa (0,6%), a oposição no Senado calcula que o novo marco traria R$ 239 bilhões adicionais ao atual teto gastos — cerca de 2,3% do PIB.
Em vez de redução gradual da dívida pública, o relatório aponta risco de aumento de pelo menos 8% nos próximos três anos, pressionando a inflação e impedindo cortes na taxa básica de juros. O documento classifica as críticas do governo ao Banco Central como “estratégia estratégia diversionista” e que “transfere culpa” à autoridade monetária.
O Ministério da Fazenda criou um grupo de trabalho para discutir a volta da cobrança do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), suspenso desde 2021 por ação do governo do então presidente Jair Bolsonaro.
A pasta do ministro Fernando Haddad afirmou que há necessidade de retomar a discussão. A expectativa é que, havendo aprovação, o DPVAT volte a ser pago já em 2024.
Segundo o governo,o objetivo é “discutir e propor alterações legislativas que visem ao aprimoramento do arcabouço legal que trata das indenizações decorrentes de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre.
Vão participar do grupo da Fazenda representantes da Superintendência de Seguros Privados, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Secretaria de Reformas Econômicas.
Grupos de extrema-direita de Portugal estão organizando manifestações durante a passagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo país. O incômodo com a visita aumentou após as declarações do petista sobre a guerra da Ucrânia deste domingo (16), quando voltou a afirmar que a Ucrânia também é culpada pelo conflito com a Rússia.
— A construção da guerra será mais fácil que a saída da guerra. Porque a decisão da guerra foi tomada por dois países. E agora nós estamos tentando construir um grupo de países que não têm nenhum envolvimento com a guerra, que não querem a guerra, que desejam construir paz no mundo, para conversarmos tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia — declarou o presidente durante visita a Abu Dhabi, última escala da viagem que teve como destino principal a China.
A visita de Lula a Portugal está prevista para acontecer entre os dias 22 e 25 de abril, quando o presidente participa da Cúpula Luso-Brasileira, reunião bilateral que acontece de dois em dois anos. Para o período, o partido de direita Chega está convocando pelas redes sociais uma manifestação contra Lula. André Ventura líder do partido radical, constantemente acusado de xenofobia, André Ventura promete manifestação de repúdio jamais vista no país.
O incômodo dos políticos lusitanos com a viagem começou assim que o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, anunciou que o brasileiro faria um discurso no Parlamento na sessão solene do 25 de Abril, data da Revolução dos Cravos.
Parte da extrema-direita no país se mostrou contrária à escolha de um chefe de Estado estrangeiro para falar de um evento que marca o êxito da democracia sobre a ditadura do Estado Novo, extinta em 1974.
O anúncio m desagradou parlamentares de outros partidos, já que ele foi feito sem a decisão ter sido tomada em conferência dos líderes partidários do Parlamento, como determina o regimento da Casa. Após as reclamações, foi necessário divulgar que Lula fará um discurso no Parlamento de Portugal no 25 de Abril, mas não na sessão principal. Ele será o primeiro chefe de Estado estrangeiro a discursar em sessão solene comemorativa da data em Portugal.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, de ocupar funções no serviço público. A decisão partiu do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão.
Mantega estava com o direito suspenso desde 2016, quando foi condenado em um processo do TCU que apurou irregularidade em operações de crédito durante a gestão Dilma Rousseff (PT). A condenação havia sido imposta pelo então ministro, José Múcio Monteiro, hoje ministro da Defesa.
A decisão de Brandão também suspende a multa de R$ 54,8 mil imputada a Mantega.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 5ª feira (20.abr.2023) que a empresa de comércio eletrônico chinesa Shein nacionalizará 85% dos produtos em 4 anos. A varejista também se adequará ao plano de conformidade da Receita Federal.
“Eles [a Shein] pretendem em 4 anos nacionalizar 85% das suas vendas no seguinte sentido: os produtos serão feitos no Brasil. […] Eles vão fazer o anúncio hoje“, declarou em entrevista a jornalistas.
Segundo o ministro, a Shein dará números sobre investimento e criação de empregos. Haddad falou sobre o tema depois de uma reunião com representantes da varejista estrangeira. Ele afirmou ter recebido uma carta formal e apresentação da empresa com os “propósitos” de atuação no Brasil.
O chefe da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes, solicitou a audiência para “intermediar um entendimento” entre Fazenda e Shein.
Imposto digital
Fernando Haddad disse que haverá um “digital tax” (imposto digital) para o comércio eletrônico em compras de até US$ 50. “Para evitar problema, nós vamos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, que é o que ele chama no exterior de ‘digital tax’, um imposto digital. Ou seja, quando o consumidor comprar, ele está desonerado de qualquer recolhimento de tributo. O tributo terá sido feito pela empresa sem repassar para o consumidor nenhum custo adicional”, declarou.
A alíquota do eventual imposto não foi mencionada. Haddad também não detalhou como fará para assegurar que as empresas não repassem o custo do imposto para o preço do produto e, consequentemente, para o consumidor.
O ministro não esclareceu como o Fisco fará para evitar novas fraudes. O governo federal suspeita que empresas asiáticas estejam fracionando os envios em vários pacotes que chegam ao Brasil, como se fossem enviados por pessoas físicas.
Haddad minimizou as perdas de arrecadação –estimada pela Fazenda em R$ 8 bilhões– depois que o governo recuou do fim da isenção sobre encomendas de até US$ 50 entre pessoas físicas.
“Esse impacto é até pequeno perto da reforma tributária, que está sendo feita para cobrar de quem não paga. Para nós, o importante era que o consumidor fosse preservado, mas que a receita –que inclui os Estados– não perdesse uma fonte importante de manutenção das escolas, da saúde pública. Tudo o que vocês conhecem. Então, para nós, essa visita vem ao encontro do que é bom para o Brasil, em todos os sentidos”, disse.
Polícia Civil investiga desvio de dinheiro público na Secretaria de Saúde do Estado; desvios acontecem desde 2006
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) apurou um desvio de mais de R$ 1 milhão de reais na folha de pagamento dos servidores do Estado do RN, prática iniciada no âmbito da Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP) desde 2006.
A fraude foi identificada pela atual gestão da SESAP, que encaminhou o material para investigação dos órgãos de controle cabíveis. Foram identificadas duas pessoas cadastradas como servidores públicos desde o ano de 2006, mas que nunca trabalharam nas unidades de saúde vinculada à Secretaria. Os policiais civis constataram que eram filhos de uma servidora efetiva da SESAP e que ela teria cadastrado os filhos como servidores públicos no sistema de folha de pagamento, sendo um deles ainda criança, à data da inserção do dado falso com idade de quatro anos.
Os pagamentos ilegais foram feitos de 2006 a 2022, ou seja, por 16 anos, aos dois filhos, e totalizaram ao longo do tempo um desvio de aproximadamente R$1 milhão de reais. As inserções não se limitavam ao salário e abrangiam também adicional de insalubridade, plantões eventuais, gratificações e até abono de permanência. Também foi constatado pelo DECCOR-LD empréstimos consignados com desconto em folha.
A SESAP instaurou sindicância administrativa que apurou os fatos e remeteu ao Departamento de Combate a Corrupção para que fossem investigadas as condutas criminosas. A servidora responderá pelo crime de peculato e inserção de dados falsos em sistemas de informação da Administração Pública e os filhos também por peculato.
PF marca para a próxima quarta-feira depoimento de Bolsonaro em inquérito sobre atos golpistas
A Polícia Federal marcou para a próxima quarta-feira (26) o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro. O depoimento será na sede da PF em Brasília.
O depoimento de Jair Bolsonaro no caso foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na semana passada.
Ao tomar a decisão, Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República e deu prazo de 10 dias para a PF ouvir o ex-presidente.
Na avaliação de investigadores, uma postagem feita no dia 11 de janeiro pelo ex-presidente ligaria Jair Bolsonaro aos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O ex-presidente, na ocasião, compartilhou um post que, sem provas, colocava em dúvida o sistema eleitoral.
A mensagem foi avaliada como um sinal de que Bolsonaro pode ter estimulado os atos de invasão dos prédios dos três poderes da República.
A PGR pediu o depoimento de Bolsonaro quando o ex-presidente ainda estava nos Estados Unidos, onde ficou por 3 meses depois de sair do governo. Com a volta dele do exterior no dia 30 de março, Moraes mandou marcar a audiência.
CNN repudia insinuações sobre reportagem e libera íntegra de conteúdo sobre ex-ministro
A CNN repudia as insinuações do ex-ministro Gonçalves Dias sobre a reportagem que o levou à saída do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Diante das declarações do general, a CNN informa que a íntegra das imagens que envolvem o ex-ministro e os criminosos que invadiram o Palácio do Planalto está disponível em todas as suas plataformas (assista abaixo).
A CNN é a marca de maior credibilidade do jornalismo profissional no mundo. Em atividade desde 1980, leva informação responsável a mais de duzentos países.
A CNN tem compromisso somente com os fatos. E sempre fiscalizará quem, por dever de ofício, tem a mesma obrigação.
CNN Brasil
“Não fiquei chateado, ele saiu por conta própria”, diz Lula sobre demissão de Gonçalves Dias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou, nesta quinta-feira (20), ter ficado chateado após a demissão do então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias. A informação é do jornal “O Tempo”.
“Não fiquei chateado, ele saiu por conta própria”, disse Lula a um repórter do veículo.
Gonçalves Dias pediu demissão do cargo após a repercussão de imagens que mostram ele dentro do Palácio do Planalto durante os atos criminosos contra os Três Poderes, no dia 8 de janeiro deste ano.
Ex-ministro do GSI Gonçalves Dias presta depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (21)
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias vai prestar depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (21), às 9h. Ele será ouvido pela corporação para explicar sua presença no Palácio do Planalto em 8 de janeiro, quando o prédio foi invadido e depredado por vândalos.
Câmeras de segurança do Planalto filmaram Dias ao andar pelo 3º andar do prédio, onde fica o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-ministro aparece interagindo com algumas pessoas que depredaram o prédio e em momento algum faz menção de impedir a ação dos invasores.
As filmagens revelaram, ainda, que servidores do GSI à época teriam facilitado a ação dos vândalos. Em alguns vídeos, agentes aparecem dando água aos criminosos.
Dias pediu demissão do GSI na quarta-feira (19). A partir da revelação das gravações, a situação dele no governo ficou insustentável. O ex-ministro teve uma reunião particular com Lula e decidiu renunciar para evitar um desgaste ainda maior à gestão do presidente.
O depoimento de Dias à Polícia Federal foi uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável por uma série de inquéritos na Corte sobre os crimes cometidos em 8 de janeiro. Nesta quinta-feira (20), ele deu 48 horas à corporação para que interrogue o ex-ministro.
Segundo Moraes, as imagens que mostram Dias e servidores do GSI ao interagirem com os invasores “indicam a atuação incompetente das autoridades responsáveis pela segurança interna do Palácio do Planalto, inclusive com a ilícita e conivente omissão de diversos agentes do GSI”.
Além disso, Moraes determinou ao novo chefe interino do GSI, Ricardo Cappelli, que informe em até 24 horas o nome de todos os servidores civis e militares que aparecem nas imagens e quais providências foram tomadas pela pasta contra eles. O ministro ainda mandou a PF esclarecer se analisou todas as câmeras de segurança que captaram os atos de vandalismo de 8 de janeiro.
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu mudar seu entendimento em um julgamento sobre a contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados e votou a favor do chamado imposto sindical. O caso é analisado no plenário virtual da Corte, em sessão iniciada na sexta-feira (14).
Os ministros Roberto Barroso e Cármen Lúcia já depositaram seus votos, e o placar está em 3 a 0 a favor da cobrança da contribuição. O imposto sindical havia sido extinto em 2017 depois da aprovação da reforma trabalhista. Falta o voto de 7 ministros. O julgamento se encerra na segunda-feira (24).
Antes de as novas regras da CLT entrarem em vigor, a receita chegou a R$ 3 bilhões para sindicatos, federações, confederações e centrais. Caiu para R$ 65,6 milhões em 2021. No 1º semestre de 2022, foi a R$ 53,6 milhões. Não há como saber quanto vão faturar essas entidades, mas esse é o valor possível que devem tentar recuperar depois das perdas impostas pela reforma de Michel Temer.
A contribuição vigorava desde 1940, descontada da remuneração do trabalhador uma vez por ano, no valor de 1 dia normal de trabalho. Hoje, a pessoa tem opção de contribuir para os sindicatos, se desejar.
Os sindicatos laborais –que lidam com trabalhadores– receberam R$ 1,47 bilhão em 2017. O valor caiu para R$ 10,9 milhões no 1º semestre do ano passado. Em 2021, somou R$ 13,1 milhões.
Eis o que se sabe sobre como pode vir a ser o novo imposto sindical e suas consequências:
- valor das contribuições – a chamada contribuição assistencial será definida em assembleias de sindicatos e tende a ser equivalente a 1 dia de trabalho por ano de cada trabalhador, como era o imposto sindical criado por Getúlio Vargas na década de 1940;
- quem vai pagar – são os trabalhadores, de maneira compulsória. As empresas vão descontar do salário e repassar para os sindicatos;
- valor potencial a ser arrecadado – antes da reforma, a receita chegou a R$ 3 bilhões para sindicatos;
- sindicalismo rico e mais manifestações e protestos – assim como o fim do imposto sindical reduziu drasticamente o poder financeiro dos sindicatos e das centrais, agora a contribuição assistencial (cujo nome é um eufemismo porque será uma taxa compulsória) vai no sentido inverso. Os sindicatos e centrais voltarão a ter recursos para mobilizar pessoas, contratar caminhões de som e fazer manifestações em locais como a avenida Paulista, em São Paulo, e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Em 2018, o STF havia definido que o imposto não seria obrigatório. O Sindicato de Metalúrgicos da Grande Curitiba entrou com embargos de declaração (um tipo de recurso) na ação, que agora são analisados pelos magistrados.
Em agosto de 2020, a ação já havia sido levada a julgamento no plenário virtual. O ministro Gilmar, que é o relator do caso, rejeitou o pedido apresentado pelo sindicato. À época, seu entendimento foi seguido pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, e Dias Toffoli pediu destaque –quando o caso é levado para o plenário físico, o que ocorreu em junho de 2022. O ministro Roberto Barroso pediu vista –mais tempo para análise– e o caso foi retomado novamente em plenário virtual. Agora, Gilmar passou a seguir o posicionamento apresentado por Barroso.
“Evoluindo em meu entendimento sobre o tema, a partir dos fundamentos trazidos no voto divergente ora apresentado –os quais passo a incorporar aos meus– peço vênias aos ministros desta Corte, especialmente àqueles que me acompanharam pela rejeição dos presentes embargos de declaração, para alterar o voto anteriormente por mim proferido, de modo a acolher o recurso com efeitos infringentes, para admitir a cobrança da contribuição assistencial prevista no art. 513 da Consolidação das Leis do Trabalho, inclusive aos não filiados ao sistema sindical, assegurando ao trabalhador o direito de oposição“, diz Gilmar em seu novo voto.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade de Anderson Torres. O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal está preso há 97 dias por suspeita de conivência ou omissão diante dos atos que ocorreram em Brasília, em 8 de janeiro.
O Ministério Público Federal (MPF) chegou a se manifestar favorável à revogação da prisão de Torres, mas, em decisão nesta quinta-feira (20/4), Alexandre de Moraes negou o pedido.
“Nesse momento da investigação criminal, a razoabilidade e proporcionalidade continuam justificando a necessidade e adequação da manutenção da prisão preventiva”, escreveu o ministro.
Moraes ainda escreveu que o ex-secretário “suprimiu das investigações a possibilidade de acesso ao seu telefone celular, consequentemente, das trocas de mensagens realizadas no dia dos atos golpistas e nos períodos anterior e posterior; e às suas mensagens eletrônicas. Somente – mais de 100 dias após a ocorrência dos atos golpistas e com total possibilidade de supressão das informações ali existentes – autorizou acesso às suas senhas pessoais de acesso à nuvem de seu e-mail pessoal”.
Assim, Torres segue preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará. O ex-secretário era secretário de Segurança Pública do DF no dia dos ataques, mas estava em viagem familiar nos Estados Unidos.
Ao decretar a prisão preventiva de Anderson Torres, Moraes declarou que “absolutamente todos serão responsabilizados civil, política e criminalmente pelos atos atentatórios à democracia, ao Estado de Direito e às instituições, inclusive pela dolosa conivência — por ação ou omissão — motivada por ideologia, dinheiro, fraqueza, covardia, ignorância, má-fé ou mau-caratismo”.
Flávio Dino diz que Lula vai avaliar se mantém o Gabinete de Segurança Institucional
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (20) que eventuais mudanças na estrutura do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ou mesmo a extinção do órgão vão ser avaliadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana, depois que o chefe do Executivo retorne de viagem. Lula embarca para Portugal nesta quinta.
Dino disse que não há condições de debater novos nomes para o comando do GSI antes da decisão do presidente. “Tem uma premissa de se haverá ou não [GSI], e, em havendo GSI, se será comandado por um civil ou um militar. Então, realmente não há condições neste momento de debater nomes, porque é preciso que antes o presidente da República faça o arbitramento do modelo que vai adotar.”
Dino lembrou que há países cujos órgãos como o GSI são comandados por civis, mas que essa será uma decisão para os próximos dias. “Tivemos um fato novo, Capelli está lá provisoriamente, entre outros motivos, para fazer essa análise [sobre os militares no GSI], e o presidente Lula vai tomar a decisão final sobre a natureza do GSI e em que termos e como será essa eventual nova estruturação”, comentou.
O ministro ainda disse que não assistiu às imagens do Palácio do Planalto, “porque não é meu papel e porque eu não pedi”. Em seguida, saiu em defesa do general Gonçalves Dias e disse que não acredita que ele “agiu em conluio com criminosos”.
Ministro interino do GSI diz que já enviou a Moraes informações sobre servidores que aparecem em imagens
O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou nesta quinta-feira que enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes informações sobre servidores que aparecem nas imagens de 8 de janeiro divulgadas pela “CNN” na última quarta-feira.
Em publicação no Twitter, Cappelli afirmou que forneceu informações sobre a identificação de personagens que apareceram nas filmagens. O vídeo divulgado mostra o ex-ministro do GSI, general Gonçalves Dias, o Gdias, interagindo com invasores dentro do Palácio do Planalto. As imagens culminaram na demissão de Gdias na última quarta.
“Acabei de responder aos questionamentos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, acerca da identificação dos servidores que aparecem nas imagens divulgadas ontem. Vamos acelerar a sindicância em curso no GSI”, escreveu Cappelli.
Na manhã desta quinta-feira, Moraes fixou um prazo de 24 horas para que Cappelli informasse quais os servidores que aparecem nas imagens divulgadas pela CNN e as providências tomadas. Além disso, o ministro determinou que a Polícia Federal ouça Gdias em até 48 horas.
Cappelli ocupava o cargo de secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública e foi nomeado para o GSI interinamente. O jornalista também já foi nomeado interventor na segurança pública do Distrito Federal após os ataques de 8 de janeiro.
VÍDEO: “Esse exército não é mais o Exército de Bolsonaro”, diz Lula após participar de cerimônia com militares
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “andava magoado” com os militares das Forças Armadas.
Durante evento no Palácio do Planalto, Lula disse que, ainda assim, decidiu ir à cerimônia no quartel-general do Exército para comemorar o “Dia do Exército”, na manhã nesta quarta-feira (19/4), pois “não guarda rancor”.
Após participar da cerimônia, Lula também voltou a cita o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Esse exército não é mais o Exército de Bolsonaro”, disse Lula.
Natal fica de fora dos destinos mais procurados do Brasil e até do Nordeste
Natal ficou fora dos 15 destinos nacionais mais procurados pelos turistas brasileiros de acordo com pesquisa do site ViajaNet sobre compras de passagens aéreas para o feriado de Tiradentes. O site da agência online de viagens apurou o volume de compras de passagens aéreas para o período.
Na pesquisa, as cidades mais procuradas estão com percentuais bem próximos uma das outras. São Paulo lidera o ranking com 14,49% da preferência, seguida do Rio de Janeiro (8,70%) e Salvador (7,25%).
Representando o Nordeste, além de Salvador, aparecem Fortaleza, Maceió e João Pessoa. A capital potiguar ficou fora.
No evento da última terça-feira (18) sobre ações do governo federal para conter a violência nas escolas, Lula chamou os transtornos mentais de “problema de desequilíbrio de parafuso”, registra o Estadão.
O presidente citou dados da Organização Mundial da Saúde sobre o tema e declarou: “Temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso, pode uma hora acontecer uma desgraça”.
A fala do petista foi considerada preconceituosa e capacitista por integrantes de entidades que lidam com pessoas vítimas de transtornos mentais.
“Estou indignada com a fala capacitista do presidente Lula. Não apenas o uso inadequado, em forma de brincadeira, com ‘desequilibrio de parafuso’, mas por associar pessoas com transtornos mentais à violência”, disse Sarah Nicolleli, presidente da Associação Mãos de Mães de Pessoas com Esquizofrenia, ao Estadão.
O advogado Emerson Damasceno, presidente da Comissão Especial de Defesa da Pessoa Autista do Conselho Federal da OAB, chamou as declarações do presidente de inaceitáveis.
“Primeiramente, porque estigmatiza ainda mais quem já sofre diariamente o estigma do preconceito. Além disso, porque vincula deficiência aos terríveis e criminosos massacres nas escolas, quando sabemos que pessoas com deficiência sofrem diariamente, como vítimas, violência [que é] fruto do preconceito e do ódio, inclusive nas escolas”, disse Damasceno ao jornal paulistano.
Deu-se o inimaginável: de estilingue, o governo Lula conseguiu a proeza de passar à condição de vidraça no caso do 8 de janeiro. O Planalto caiu de ponta-cabeça no centro de uma CPI do Golpe tramada por bolsonaristas que deveriam temer as investigações. Deve-se o paradoxo à divulgação de um vídeo que exibe o general Gonçalves Dias, responsável pela segurança da Presidência, circulando no meio dos invasores da sede do governo.
Em vez de dar voz de prisão aos vândalos golpistas, Gonçalves Dias, velho amigo de Lula, abriu portas e indicou rotas de saída, pela escada, no andar do gabinete presidencial. Lula viu-se compelido a fazer por pressão o que deixou de realizar por opção. Com 101 dias de atraso, empurrou o general que havia acomodado na chefia do GSI, Gabinete de Segurança Institucional, para fora do Planalto pela porta de incêndio.
A CPI que o governo tentava evitar tornou-se incontornável. Lula teve a oportunidade de avalizar uma investigação parlamentar conduzida por seus apoiadores no Senado. Preferiu travar a iniciativa. Agora, terá que se equipar às pressas para lidar com uma CPI mista proposta pelo deputado bolsonarista André Fernandes. Esse parlamentar é um dos investigados no inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre o Capitólio brasiliense. É acusado de incentivar a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.
Nas pegadas do 8 de janeiro, Lula havia declarado que as portas do Planalto foram abertas para os invasores. Agora, verifica-se que o próprio presidente ofereceu material para que a oposição invada o seu governo, explorando a mentira segundo a qual a tentativa de golpe foi obra de petistas uniformizados de verde e amarelo para incriminar Bolsonaro.
Em política, todo o mal começa com as explicações. Tudo o que precisa ser explicado não é bom. Revelou-se premonitório um prognóstico feito há mais de três meses pelo senador Renan Calheiros, aliado do governo. em matéria de CPI, como no futebol, “quem não faz leva.”
Homem preso em Força-Tarefa no Paraguai é ‘Klebinho’, um dos líderes dos ataques no RN
O homem preso na tarde de hoje no Paraguai em Força-Tarefa da Polícia Federal é Kleber Lucas Paz de Oliveira, 32, o Klebinho, uma das lideranças dos recentes ataques no Rio Grande do Norte.
Klebinho é um dos chefes do “Novo Cangaço” e líder do Sindicato do Crime. Ele também estava na lista dos dez criminosos mais procurados pela Polícia Civil do RN.
Segundo a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), Kleber tentava negociar e comandar o tráfico de armas e drogas na fronteira do Paraguai com o Brasil. Ele queria levar esse comando para o Nordeste brasileiro.
Ainda de acordo com a Senad, Kleber tem mandados de prisão por homicídio e associação criminosa por tráfico de drogas e armas.
A conta de energia no Rio Grande do Norte vai sofrer um reajuste médio de 4,26%. A revisão tarifária periódica foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na terça-feira (18) para os clientes da Neoenergia Cosern.
O aumento na conta passa a valer a partir do próximo sábado (22), de acordo com a Aneel. Ao todo, serão afetados 1,5 milhão de clientes no estado.
De acordo com a Aneel, o reajuste será de 4,45% para clientes de baixa tensão e de 3,65% para clientes de alta tensão, dando a média de 4,26% de reajuste para os usuários do Rio Grande do Norte.
A baixa tensão engloba as classes residencial, tendo a subclasse de baixa renda; a classe rural, tendo as subclasses de agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural e serviço público de irrigação rural; as classes industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio; e a classe iluminação pública.
De acordo com a Aneel, “os fatores que mais impactaram no cálculo da revisão foram os custos com compra de energia e transporte, além da retirada dos financeiros anteriores”.
A Revisão Tarifária Periódica (RTP) é um processo tarifário previsto no contrato de concessão da Aneel. Nesse processo é definico o custo eficiente da distribuição, as metas de qualidade e de perdas de energia e os componentes do Fator X – mecanismo que permite o compartilhamento com os consumidores dos ganhos de produtividade das distribuidoras – para o ciclo tarifário.
“Sombra” de Lula, bolo de aniversário com PMs em greve, quase ministro da Defesa: o percurso de Gonçalves Dias desde 2003
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias se conheceram durante o período de transição entre o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o primeiro mandato do petista, entre 2002 e 2003.
Na ocasião, Gonçalves Dias era funcionário do GSI, que havia sido criado em 1999. A partir disso, Lula decide colocá-lo na chefia de sua segurança pessoal. No cargo, ele ganhou o apelido de “GDias” e para os mais íntimos de “Sombra”, por estar sempre perto do presidente, seja em Brasília, em viagens nacionais ou internacionais.
Permanecendo durante os dois mandatos no posto, em 2010 ele é nomeado para o comando da 6ª Região Militar do Exército Brasileiro, com sede em Salvador.
Em 2012 acontece uma paralisação da Polícia Militar da Bahia, em que o governo federal declara a Garantia de Lei e da Ordem (GLO) e como comandante, GDias passa a ter um papel muito importante no caso.
Em um dia de protesto em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o general comemora seu aniversário no local, em uma festa com direito a bolo e velinhas apagadas. A situação acaba por criar uma imagem de que a tropa está sendo condescendente com as manifestações. O episódio foi mal-visto, inclusive pela então presidente Dilma Rousseff (PT).
Após isso, GDias vai para a reserva e posteriormente retorna ao GSI, em um cargo menor, de coordenação de segurança.
Em 2022 acaba voltando à cena, para fazer novamente a segurança de Lula, agora na campanha eleitoral. A função era de extrema importância devido à vulnerabilidade que o agora presidente enfrentava devido à polarização da época.
O senador Jaques Wagner (PT), que conhecia Gonçalves Dias desde a época em que era governador da Bahia, defende que ele seja ministro da Defesa. O chefe do Executivo, no entanto, optou por José Múcio Monteiro, mas deixou o general como ministro-chefe do GSI.
Ele se demitiu do cargo após imagens reveladas com exclusividade pela CNN que o mostram no Palácio do Planalto durante os ataques criminosos contra os Três Poderes em 8 de janeiro.
Membros do PT afirmam que a relação do presidente e do general é de absoluta confiança e lealdade.
Há algo muito errado com os adolescentes. Entre 1994 e 2010, a proporção de adolescentes britânicos que não se consideravam simpáticos caiu ligeiramente, de 6% para 4%; desde 2010, ela mais do que dobrou. A parcela que se considera um fracasso, que se preocupa muito e que está insatisfeita com a vida também aumentou acentuadamente.
As mesmas tendências são visíveis nos Estados Unidos. O número de estudantes do ensino médio que dizem que sua vida muitas vezes parece sem sentido disparou nos últimos 12 anos. E não é apenas na esfera da língua inglesa. Na França, as taxas de depressão entre jovens de 15 a 24 anos quadruplicaram na última década.
Para onde quer que você olhe, a saúde mental dos jovens está entrando em colapso, e o ponto de inflexão é ameaçadoramente consistente: 2010, mais ou menos um ou dois anos –quando os smartphones passaram do luxo à onipresença.
A teoria de que ter as redes sociais e outras delícias digitais ao alcance da mão 24 horas por dia, sete dias por semana, podem ter um efeito prejudicial na saúde mental não é nova. Sua principal defensora é Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade Estadual de San Diego e autora de dezenas de estudos pioneiros sobre o assunto.
Mas ainda está longe de ser universalmente aceita. O trabalho de Twenge e seu coautor habitual, Jonathan Haidt, foi às vezes criticado por simplesmente surfar na onda de oposição popular à grande tecnologia. No entanto, à medida que aumentam as evidências de seus argumentos, muitos se perguntam por que demoramos tanto para aceitar o que estava bem na nossa frente.
Os sinais estão por toda parte. Primeiro, a socialização digital deslocou as reuniões pessoais. A porcentagem de adolescentes americanos que se encontram pessoalmente com amigos menos de uma vez por mês era de 3% entre 1990 e 2010, mas chegou a 10% em 2019, enquanto a parcela que diz estar “constantemente online” agora atingiu 46%.
Alguns respondem que não pode ser apenas que os aplicativos estejam atrapalhando a vida real –afinal, as pessoas que estão mais ocupadas no Instagram também costumam ser as mais ocupadas no mundo real. Mas isso deixa de lado uma dinâmica fundamental: essas tendências operam no nível geracional, não no individual. Como o tempo de tela aumentou, todo mundo sai menos para encontrar amigos.
Mas a dinâmica no nível individual também é impressionante. Estudos mostram que quanto mais tempo os adolescentes passam nas redes sociais pior é sua saúde mental. O gradiente é mais acentuado para as meninas, que também passam muito mais tempo nas redes sociais do que os meninos, explicando a deterioração mais acentuada da saúde mental entre garotas.
Em reunião com ruralistas, Lira acena com CPI caso MST não desocupe fazendas
Durante uma reunião a portas fechadas com integrantes da bancada ruralista realizada nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou a deputados da frente que vai instalar a CPI do MST caso o Palácio do Planalto não consiga conter novas invasões de terra por parte do movimento social.
Segundo apurou O Antagonista, pelo menos dez integrantes da Frente Parlamentar do Agro estiveram no encontro. Na conversa, Lira declarou que recebeu o aval do setor jurídico para a instalação da CPI e que, caso o governo federal não consiga uma espécie de “cessar-fogo” – nas palavras de Lira – com o MST, ele dará seguimento à investigação.
Hoje, mesmo integrantes da FPA pediram à liderança do governo na Câmara a indicação de menos três interlocutores que possam auxiliar em um eventual acordo entre fazendeiros e o MST.
Também tem irritado o presidente da Câmara a defesa, por parte de lideranças do MST, da exoneração de Wilson César de Lira Santos — primo de Lira — do posto de superintendente do Incra em Alagoas.
Somente em abril, o MST invadiu aproximadamente dez fazendas e sedes do Incra como parte do movimento “abril vermelho”.