O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria -Geral da República (PGR) apresentarem manifestações sobre os dois decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que alteram as regras do marco do saneamento básico. Após o prazo, a ação será liberada para julgamento. Por meio dos decretos, editados no último dia 5, estatais estaduais vão poder seguir contratando serviços de água e esgoto sem licitação. Na ação do Novo, a sigla diz que as medidas visam “repristinar o velho compadrio político das companhias estaduais de saneamento básico, com prejuízo ao atendimento das metas de universalização ainda nesta década”. Como mostrou a Jovem Pan, a cúpula do Congresso Nacional discute estratégias para derrubar os dois decretos editados por Lula. O site da Jovem Pan já havia antecipado que líderes das duas Casas preparavam uma ofensiva para sustar os efeitos da medida do Palácio do Planalto. Nos últimos dias, porém, as articulações ganharam contornos reais. Segundo relatos feitos à reportagem, aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretendem, inclusive, procurar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para alinhar a tramitação dos projetos de decretos legislativos (PDLs) no Congresso. A reação do mundo político aos decretos de Lula foi imediata e envolveu parlamentares que apoiam o governo, como o deputado Fernando Monteiro (PP-PE), como integrantes da oposição, como os deputados Mendonça Filho (União Brasil-PE), Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Carlos Jordy (PL-RJ), que lidera o bloco oposicionista na Câmara. Na noite da sexta-feira, 14, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também acionou o STF. Ministro do Desenvolvimento Regional, antiga pasta responsável pelo setor do saneamento, quando a lei foi aprovada, em 2020, no governo Bolsonaro, o parlamentar do Rio Grande do Norte pede a suspensão imediata dos decretos.
19 de abril de 2023
Polícia Civil do RN investiga caso de prefeito morto a tiros dentro de casa
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte vem esclarecer que, logo que tomou conhecimento do homicídio que vitimou o prefeito do município de São José do Campestre, Joseilson Borges da Costa, mais conhecido como Neném Borges, de 44 anos, passou a diligenciar o caso no intuito de esclarecer o fato.
Além do local do crime ter sido feito de imediato, equipes da 6° Delegacia Regional de Polícia (6°DRP) passaram a dar apoio investigativo à delegacia do município. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está acompanhando o trabalho investigativo que vem sendo realizado desde a madrugada de hoje. O caso está sendo tratado pela instituição com a importância e prioridade que um fato de tamanha gravidade merece.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
A Câmara dos Deputados instala nesta quarta-feira (19) o seu Conselho de Ética. Se depender de Arthur Lira, o grupo terá bastante trabalho pela frente. É que em reuniões reservadas, Lira disse a líderes que quer punir três deputados de cada lado.
A presidência da Câmara anda incomodada com as agressões verbais entre bolsonaristas e governistas especialmente em reuniões de comissões com sabatinas de ministros. A avaliação é de que as baixarias não mancham as imagens dos parlamentares individualmente, mas sim da Câmara. E Lira quer dar um freio nessas situações.
Em várias reuniões de líderes, o presidente já sinalizou que não vai impedir o direito de deputados falarem o que querem, mas que as falas – se desrespeitosas – podem ter consequências. Por isso, a ideia de dar um exemplo. E punir três deputados bolsonaristas e três governistas para ver se o exemplo acaba com situações desse tipo.
Apesar de o regimento interno da Câmara prever até mesmo cassação de mandato, há opções mais brandas de punição como advertências por escrito e suspensão por até seis meses – sem direito a salário.
No bolsão de apostas, líderes acreditam que um dos punidos deve ser o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) que, além de ser um dos mais acalorados deputados, cometeu um ato transfóbico em plenário no dia 8 de março, que foi repreendido por Lira em uma rede social.
Governador garante prioridade em investigação de morte de prefeito de São José do Campestre
O governador em exercício do Rio Grande do Norte, Walter Alves (MDB), falou sobre a morte do prefeito de São José de Campestre, Nenem Borges, assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira (19). De acordo com o governador, o caso será prioridade da Segurança Pública do estado.
Através de suas redes sociais, Walter Alves prestou condolências à mulher do prefeito, Luciana Araújo, desejando força e fé neste momento, além de torcer pela punição aos responsáveis.
“Como governador em exercício, estou determinando à Secretaria de Segurança Pública que dê prioridade a este caso, pelas suas circunstâncias, para investigar, descobrir e prender todos os envolvidos o mais rápido possível”, disse Walter Alves.
O crime
O prefeito do município de São José do Campestre, Joseilson Borges da Costa, mais conhecido como Neném Borges, de 44 anos, foi assassinado a tiros dentro de casa, onde estava junto a familiares. Pelo menos quatro criminosos participaram da execução e não há informações se eles chegaram a levar alguma coisa do imóvel da família, em São José de Campestre.
A Polícia Civil averiguou o local do crime de imediato, enquanto equipes da 6° Delegacia Regional de Polícia (6°DRP) passaram a dar apoio investigativo à delegacia do município. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está acompanhando o trabalho investigativo que vem sendo realizado desde a madrugada de hoje.
De acordo com a Sesed, o caso está sendo tratado pela instituição com a importância e prioridade que um fato de tamanha gravidade merece.
Confira o horário de funcionamento do comércio em Natal no feriado de Tiradentes
Na próxima sexta-feira, 21 de abril, o comércio da capital potiguar funcionará em horário diferenciado devido ao feriado nacional de Tiradentes. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) informa o funcionamento dos principais pontos comerciais da cidade. Confira abaixo:
Comércio de Rua
Alecrim: Lojas fechadas.
Centro da Cidade: Lojas fechadas
Zona Norte: Lojas fechadas.
Shoppings
Shopping Midway Mall
Das 11 às 21h, sendo praça de Alimentação e lazer: das 11 às 21h.
Demais lojas: 12 e 15h.
Natal Shopping
Alimentação: 11h às 22h
Quiosques de alimentação: 13h às 21h*
Âncoras e Mega Lojas: 12h às 21h*
Demais lojas e quiosques: 15h às 21h*
Academia Bodytech: 08h às 16h
Cinema: Conforme Programação *
Fechamento facultativo das 20h às 21h, desde que cumpra a quantidade de horas corridas estipulada por segmento.
Praia Shopping
Praça de Alimentação das 11 às 22h
Demais lojas, da 15 a 21h
Shopping Cidade Jardim
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação funcionará a partir das 11h
Shopping Via Direta
Lojas e Quiosques – 14h às 20h
Praça de Alimentação – 12 às 20h
Partage Norte Shopping Natal
Praça de Alimentação/Lazer: 11h às 22h;
Lojas/Quiosques: 15h às 21h, com abertura facultativa, a partir das 11h;
Carrefour: 7h às 21h;
Smart Fit: 08h às 14h;
Cosern: Fechada;
Lotérica: Fechada.
Cinema: Conforme sessões disponíveis
Shopping 10
Totalmente fechado
Supermercados
Funcionam das 7h às 22h
Bancos
Fechados.
Um bebê ganhou na terça-feira (18) o título de um dos menores intrusos da Casa Branca após conseguir se espremer pela cerca de metal e invadir o lado norte da residência oficial do presidente dos Estados Unidos.
O menino teve de ser “resgatado” por homens do serviço secreto norte-americano. Durante a “operação”, o acesso ao complexo da Casa Branca chegou a ser brevemente restrito.
O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, disse que os policiais “encontraram um jovem visitante curioso ao longo da cerca norte da Casa Branca, que entrou brevemente nos terrenos da Casa Branca”.
Oficiais da Divisão Uniformizada do Serviço Secreto dos EUA, responsáveis pela segurança na Casa Branca, correram para recuperar o menino e devolvê-lo a seus pais, que estavam do lado de fora. Eles foram brevemente interrogados por policiais no próprio local e liberados em seguida.
Segundo Guglielmi, alarmes foram ativados quando o menino entrou no terreno presidencial.
“Os sistemas de segurança da Casa Branca acionaram instantaneamente os agentes do Serviço Secreto, e a criança e os pais se reuniram rapidamente”, disse ele em um comunicado.
Esta pode ser a primeira intrusão bem-sucedida no complexo desde que a cerca da Casa Branca dobrou de altura, para cerca de 3,96 metros, após uma série de violações de segurança nos últimos anos.
Embora mais alta, a nova cerca tem uma polegada adicional de espaço entre as estacas, de cerca de 12,7 centímetros) entre os postes – o menino entrou por esse vão.
As crianças mais velhas às vezes ficam presas na barreira, que também já serviu para que manifestantes se acorrentassem a ela.
Compras na Shein, Shoppe ou AliExpress podem até dobrar de preço com medidas anunciadas pelo governo
A isenção de tributação para encomendas de até US$ 50 entre pessoas físicas dominou a pauta nos últimos dias sobre compras em sites internacionais. Nesta terça-feira (18), o governo anunciou que estava voltando atrás na decisão de derrubar essa isenção, muito em parte pela repercussão negativa sobre o plano.
A retirada da isenção era uma das medidas que o governo havia considerado como parte do plano para apertar a fiscalização sobre compras por pessoas físicas de produtos importados e, consequentemente, aumentar a arrecadação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a expectativa era de um incremento de R$ 8 bilhões por ano na conta do governo só com o fim da isenção. Isso porque, segundo o governo, muitos varejistas em sites estrangeiros aproveitavam a brecha válida para pessoas físicas para enviar suas vendas sem incidência de imposto, ou seja, fraudar a operação comercial.
Ainda que o governo tenha voltado atrás e decido em manter a isenção entre pessoas físicas, segue valendo a regra – que sempre existiu – de tributação de 60% sobre o valor de compra no exterior.
O que vai mudar, segundo o governo tem divulgado – seja via ministério da Fazenda ou via Receita Federal – é que a fiscalização alfandegária será bem mais rígida.
A partir de uma Medida Provisória a ser anunciada, diz o governo, o exportador vai ter que prestar declaração antecipada com seus dados e dados do comprador, além do produto.
Assim, a tributação de 60% sobre o valor da compra deverá ser aplicada nas compras realizadas em sites internacionais, como a Shopee, Shein e AliExpress, os mais populares no país.
Com isso, quando a fiscalização mais ostensiva planejada pelo governo for colocada em prática, o preço dos produtos comprados em sites internacionais pode até dobrar de valor.
Uma tragédia foi registrada no município de São José do Campestre, o Prefeito Neném Borges, de 44 anos, foi assassinado na noite desta terça-feira (18).
Segundo informações do Via Certa Natal, Neném Borges estaria em sua casa com familiares, quando homens encapuzados chegaram em uma moto, invadiram sua residência e efetuaram disparos que atingiram o Prefeito.
Os assassinos chegaram a anunciar um assalto, porém o crime teve características apenas de execução.
VÍDEO: Caminhão do lixo faz barulho “ensurdecedor” e atrapalha a paz de moradores de Petrópolis
O BLOGDOBG recebeu de um leitor um vídeo que mostra o caminhão do lixo perturbando a paz de moradores de Petrópolis, na zona Leste de Natal, na noite desta terça-feira (18).
No registro, o homem diz que são 23h e que já faz 1h que o caminhão está circulando pelas ruas com um “barulho ensurdecedor”.
Confira abaixo:
Pesquisa PoderData realizada de 2 a 4 de abril mostra que 10% do eleitorado que votou no atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno de 2022 hoje desaprova a gestão dele à frente do Planalto.
Para chegar a estes números, o PoderData perguntou aos entrevistados sobre como votaram na última eleição e cruzou os resultados com a pergunta sobre aprovação do governo (“você aprova ou desaprova o governo do presidente Lula?”). Este segmento, naturalmente, tende em sua maioria a aprovar a gestão do petista –os 10% são a exceção, indicando um perfil de “eleitor descontente” de Lula.
O PoderData também cruzou o voto em 2022 dos entrevistados com outras perguntas feitas na mesma rodada da pesquisa. Em relação ao trabalho do presidente –quando o entrevistado tem a opção de avaliar o desempenho de Lula como bom/ótimo, regular ou ruim/péssimo–, o resultado é semelhante: 11% de ruim/péssimo. Outro cruzamento mostra que 16% dos que votaram em Lula não veem melhora no governo em relação à gestão anterior: 8% acham que a gestão Lula é “igual” à de Bolsonaro e 8% acham que está pior.
Brasil deixa de arrecadar R$ 94 bi por causa do contrabando de cigarros nos últimos 11 anos
Nos últimos 11 anos, o Brasil deixou de arrecadar R$ 94,4 bilhões por causa do contrabando de cigarros. Um levantamento do Instituto Ipec Inteligência, divulgado pelo FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade), aponta que quatro em cada dez cigarros consumidos, em 2022, eram de origem ilegal.
Somente no ano passado, os brasileiros compraram 106,6 bilhões de unidades, sendo 41% fruto do contrabando, principalmente do Paraguai. Foram R$ 8,3 bilhões de evasão fiscal, ou seja, todo esse dinheiro poderia ser revertido para a população em formas de melhorias, de acordo com as informações da pesquisa.
Para Edson Vismona, presidente do FNCP, os principais prejuízos do comércio ilegal de cigarros no Brasil são:
- o financiamento de milícias e de organizações criminosas;
- o consumo de produto de baixa qualidade sem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
- o desincentivo às indústrias que pagam os impostos de forma correta;
- o Estado deixar de arrecadar bilhões de reais.
Todos os exemplares da versão francesa da revista Playboy de abril/maio, estrelada pela ministra de Economia Social da França, Marlène Schiappa, foram vendidos em apenas 3 horas. Volumes extras serão enviados às bancas nesta quinta-feira (20.abr.2023).
O diretor da publicação erótica na França, Jean-Christophe Florentin, disse à Euronews que 100 mil cópias foram vendidas. Outras 60.000 estão em produção para atender à demanda. Para comparação, em média, a Playboy comercializa cerca de 30.000 exemplares por mês no país.
Schiappa, de 40 anos, também é escritora e ativista da causa feminista. Ela foi fotografada com roupas de grife e deu uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres. Segundo a ministra, as mulheres devem fazer “exatamente o que quiserem”.
CRÍTICAS
A primeira-ministra da França, Elisabeth Borne, considerou o momento inadequado, já que o país vive um cenário de agitação social por conta da aprovação da reforma da previdência. “Não é apropriado para o momento”, disse Borne ao canal francês BFMTV.
Para o líder do partido de esquerda França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, a França “está saindo dos trilhos”.
Com temor de danos no Congresso, governo Lula condena invasões, mas cede cargos ao MST
Pressionado por novas invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), seu aliado histórico e ativo na última campanha eleitoral, o governo Lula cedeu ao grupo e trocou, nesta terça-feira, mais postos regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Em público, porém, ministros elevaram o tom contra o movimento e criticaram as ações, na tentativa de conter danos no Congresso. Responsável pela área, Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) condicionou a continuidade do programa de reforma agrária à desocupação das propriedades.
Em paralelo, das 29 superintendências do Incra, sete foram trocadas por nomes indicados por movimentos populares do campo de cada estado. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União. O governo já havia atendido em parte a reivindicação de substituir superintendentes nomeados durante o governo de Jair Bolsonaro.
Nos últimos dias, o MST invadiu fazendas em Pernambuco, uma área da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no estado e outra da empresa Suzano no Espírito Santo, além de ocupar sedes do Incra em 12 estados. Para dar uma resposta, o ministro Paulo Teixeira se posicionou pela desocupação das terras.
“A minha opinião é que essa jornada de luta já acabou. Estamos pedindo as retiradas, para prosseguir o programa de reforma agrária. O nosso condicionante é esse. O governo já tem compromisso com a reforma agrária. Tem programas a apresentar. E sse tipo de ação nessa direção não muda nada”, afirmou ao GLOBO.
De acordo com aliados de Lula, o presidente vem afirmando que é contra invasões de terras produtivas. Segundo relatos, o petista chegou a afirmar que, se o governo é contra invasões ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF), em referência aos atos de 8 de janeiro, será contra a ocupação de áreas privadas e produtivas. O petista, contudo, não pretende se manifestar publicamente.
Mesmo condenada na Justiça do Trabalho por assédio moral, a Petrobras manteve em seus quadros os gestores acusados pelos funcionários por abusos e violência psicológica nos processos. A empresa também é alvo de críticas por negligenciar denúncias feitas à ouvidoria, cobrando das vítimas provas e indicação de testemunhas para dar seguimento nas investigações, tanto em casos de assédio moral quanto de abusos sexuais.
Após denúncias de assédio sexual, a Petrobras criou um grupo de trabalho para incentivar mulheres que fizeram relatos de abusos a formalizar as denúncias, além de promover um raio-X em casos já denunciados por funcionárias na ouvidoria nos quatro últimos anos. A prioridade é rever processos e implantar melhorias nos procedimentos de prevenção, recebimento das denúncias e apuração de casos de assédio.
Em um dos casos, a empresa só demitiu um petroleiro acusado de ter cometido abuso sexual contra três mulheres Centro de Pesquisas (Cenpes) na Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio, depois de uma denúncia do Ministério Público do Rio (MP-RJ). Uma investigação interna foi aberta pela ouvidoria da empresa depois de denúncias das vítimas, mas foi arquivada, sem punição, sob a alegação de falta de provas, apurou a GloboNews.
Condenações por assédio moral
A GloboNews teve acesso a três das ações em que a empresa já foi condenada pela Justiça do Trabalho pela prática de assédio moral. A Petrobras aparece como única ré nos processos, mas os chefes acusados de cometerem os assédios são citados nominalmente nos depoimentos e em documentos apresentados pelas vítimas, o que permitiria a identificação para possíveis punições por parte da empresa.
Em nota, a Petrobras afirmou que “não tolera qualquer tipo de assédio e está comprometida com um ambiente de trabalho saudável e digno para todos seus colaboradores”, mas que “por envolverem ações judiciais, a companhia só se manifesta nos autos do processo” (leia a íntegra abaixo).
O assédio moral se configura pelas reiteradas ações do empregador, normalmente, os superiores hierárquicos, que passam a atacar a honra e autoestima do funcionário para conseguir o seu objetivo, como afastá-lo de suas funções.
Em uma das ações, um engenheiro de equipamentos que está há 15 anos na empresa relatou ter sido assediado por seus superiores hierárquicos após se recusar a assinar um aditivo de contrato no qual ele era fiscal por suspeita de irregularidades.
Depois disso, o engenheiro conta que foi transferido cinco vezes no período de um ano, além de ser deixado sem trabalho e sem receber atividades para desempenhar, ficando isolado dos colegas por ordem expressa de sua gerência, o que resultou no adoecimento e afastamento por depressão por quase seis meses.
Antes de acionar a Justiça, o funcionário procurou por diversas vezes a gerência e canais de denúncia internos da Petrobras, como a ouvidoria. Mesmo assim, não teve respaldo nem viu resultados quanto às investigações. Segundo ele, uma das pessoas da ouvidoria chegou a dizer que o comportamento dele “incomodava”.
“No primeiro atendimento que eu faço [na ouvidoria], [o áudio mostra um dos ouvidores] dizendo basicamente o seguinte: Olha, entenda bem o que eu vou te dizer. Isso ficou marcado. Entenda bem o que eu vou te dizer, se tá certo, se tá errado, se tá torto, se tá direito, isso aí é outra coisa. Na hora que der algum problema, alguém vai pagar por isso. Mas entenda bem o que eu vou dizer para você. Trabalhar do jeito que você trabalha para eles, que é um jeito de questionar, de tentar entender o trabalho, está atrapalhando e eles vão te tirar. Então busca aceitar suas transferências e não ficar questionando tanto o próximo setor que você for. Meses depois estoura nas denúncias mais globais de corrupção envolvendo diretores e gerência executiva da empresa”, relatou.
O engenheiro gravou essa conversa e encaminhou para sua gerência direta. Diante disso, foi montada uma comissão para analisar o caso, que confirmou o abuso por parte dos gestores, mas considerou que a postura da chefia não teve intenção de punir o trabalhador.
“Com base nos documentos analisados, nas entrevistas e nos áudios, a Comissão concluiu que: foram evidenciados fatos que levaram à caracterização de violência psicológica, muito embora sem intenção punitiva, quanto ao período de inatividade do engenheiro Igor Mendes”, consta nas conclusões da comissão.
O documento diz ainda que não ficou comprovado que o engenheiro foi ameaçado após se recusar a assinar o aditivo de contrato – apontado como irregular pelo fiscal – e que “efeitos do conturbado contexto de reestruturação organizacional na companhia poderiam ter sido mitigados por ações eficazes de gestão”.
Sem respostas internas, o funcionário recorreu ao Judiciário, que reconheceu os abusos cometidos contra o funcionário. Segundo a decisão, foi confirmado o assédio moral por “práticas abusivas reiteradas” por parte da Petrobras e definido o pagamento de R$ 10 mil em indenização. A empresa recorreu em todas as instâncias, mas perdeu a causa que já teve o trânsito em julgado, ou seja, sem mais chances de recurso. O acórdão foi publicado em 2016.
Apesar da condenação, dois superiores direto que praticaram o assédio não foram punidos. Um gerente de setor se aposentou como concursado da empresa e o outro gerente continua trabalhando na companhia. Para o funcionário que conseguiu a punição na Justiça, a cultura da empresa precisa mudar para que condenações como a que ele obteve de fato surtam efeitos na gestão de pessoas e evitem outros assédios.
“Todas as pessoas que fizeram, contribuíram direta ou indiretamente para o estado de violência, as sucessivas violências que eu passei dentro da Petrobras…. Não aconteceu absolutamente nada com elas. Talvez nem saibam do resultado da ação, porque a Petrobras não faz o regresso contra essas pessoas. Se você hoje dentro da empresa leva para casa um sachê de café, a gente já teve uma situação dessa, você é demitido por justa causa. Se você quebra alguma coisa, tem que pagar. No entanto, para as pessoas que quebram outros seres humanos, que é o mecanismo de assédio, que violentam outros seres humanos, não acontece absolutamente nada e se institucionaliza uma política de violência no trabalho, que é a política que está institucionalizada na Petrobras”, afirmou o engenheiro de equipamentos Igor Mendes.
Em outro processo contra a Petrobras, um técnico de operações da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, também ganhou em primeira instância uma causa em que a Justiça do Trabalho acatou a denúncia de assédio moral contra o funcionário.
Na ação, ele afirma ter sido retaliado e ameaçado, em 2021, por quatro chefes – sendo um gerente, um supervisor e dois coordenadores – em uma sala fechada após relatar problemas operacionais na refinaria. Os superiores, segundo o técnico, fizeram cobranças sobre a sua postura e o ameaçaram com a possibilidade de transferência de setor e/ou mudança de turnos.
Ele teve diversas crises de pânico – e mesmo com atestado médico de um psiquiatra – teve os dias de salário descontados porque a empresa não aceitou o afastamento por questões de saúde mental.
Depois de analisar os depoimentos das partes e os documentos apresentados, a Justiça do Trabalho entendeu que houve perseguição ao funcionário. “O comportamento empresarial suplanta os limites da normalidade, impondo um cenário de perseguição, inclusive com surgimento de doença psíquica no trabalhador, o que revela ofensa à honra e moral do empregado, e ainda prejudicando a sua saúde psicológica. Resta, pois, configurado o assédio moral, em razão da ofensa à boa-fé objetiva”, diz a decisão do começo de março deste ano.
Pela apuração da GloboNews, os quatro superiores do funcionário que praticaram o assédio reconhecido pelo Judiciário – sendo um gerente, um supervisor e dois coordenadores – foram mantidos nas funções, mesmo com a condenação. Um deles é integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA) da companhia. Na semana passada, a Petrobras recorreu da decisão.
“Hoje eu tenho uma ação ganha em primeira instância, aí a empresa, em vez de investigar, o que ela faz? Recorre da ação para dizer que nada aconteceu. É uma situação de impotência, mais uma vez eu me sinto numa situação, estou em uma situação de impotência sobre o fato que já é tão público, o sindicato publicizou esse fato e nada acontece. Se tornou em um assédio de toda a estrutura da empresa. Isso daí, se eu não tivesse um respaldo médico, se eu não tivesse um respaldo do sindicato, que acompanhou todo o meu caso, talvez a minha saúde estivesse em total declínio”, disse o técnico de operação em refinaria, Luis Alberto Gomes Sendretto, que processou a empresa.
Ele trabalha na Petrobras há quase 20 anos e afirma que desde a implantação do Programa de Prêmio por Desempenho, em 2019, os casos de assédio moral se intensificaram.
“A gente sabe também, a gente começa a enxergar que isso é uma questão estrutural da Petrobras. A Petrobras usa do assédio para se fazer gestão. Então, nesse sentido, isso que aconteceu só faz com que eu lute mais para que essas situações desagradáveis se desconstruam”, completou o funcionário.
Leia a nota da Petrobras na íntegra:
“A Petrobras reitera que não tolera qualquer tipo de assédio e está comprometida com um ambiente de trabalho saudável e digno para todos seus colaboradores.
Em relação aos dois casos citados, cabe informar que ocorreram em 2012 e 2021, respectivamente, e por envolverem ações judiciais, a companhia só se manifesta nos autos do processo.
Conforme divulgado no fim de março, a nova diretoria executiva da Petrobras aprovou propostas, a serem consideradas no Planejamento Estratégico, cuja prioridade é a atenção total às pessoas. Em linha com esta diretriz, a nova gestão da companhia está empenhada em rever processos e implantar melhorias nos procedimentos de prevenção, recebimento das denúncias e apuração de casos de assédio.
A Petrobras vem buscando estimular que os colaboradores que tenham vivenciado ou estejam vivenciando situações de assédio registrem seus relatos no Canal Denúncia. Por meio desses registros, a companhia pode tomar as medidas cabíveis para apuração e aplicação de sanções. A Petrobras reforça seu compromisso com a proteção às vítimas e enfatiza que a privacidade e o acolhimento aos denunciantes serão garantidos.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) por calúnia e injúria. O processo foi motivado por postagens do parlamentar em referência ao ex-presidente.
Nas redes sociais, Janones chamou Bolsonaro de “miliciano ladrão de joias”, “ladrãozinho de joias” e “bandido fujão”. Mesmo sem citação ao ex-presidente, os advogados sustentam que como Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal sobre o caso das joias oferecidas pelo governo da Arábia Saudita, “dúvida não há”.
A defesa de Bolsonaro pede que Janones seja condenado e pague indenização de R$20 mil por cada ofensa, além dos custos do processo.
Pedidos de falência e recuperação judicial aumentam em cenário de juro alto e crédito escasso
O número de solicitações de falência subiu 44% no Brasil no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são da Serasa Experian, que calculam 255 pedidos apenas neste ano.
Ainda de acordo com a Serasa Experian, as solicitações de recuperação judicial (RJ) cresceram 37,6% no primeiro trimestre — totalizando 289 pedidos.
Economista da Serasa Experian, Luiz Rabi aponta que as altas taxas de juros e a desaceleração da economia estão entre as causas do aumento em RJs e falências.
“A alta das solicitações é uma consequência do crescimento da inadimplência que estamos vendo desde setembro de 2021. Cedo ou tarde, a inadimplência acumulada bate à porta da insolvência. E essa tendência de inadimplência é a combinação de juros altos e da estagnação econômica que advém do aperto monetário”, indica.
Cristina Helena de Mello, professora de economia da ESPM, explica que a conjuntura econômica atual cria um ambiente no qual as empresas têm “dificuldade de construir estratégias de financiamento sustentável no longo prazo” — o que leva aos pedidos de recuperação judicial ou falência.
“Além da taxa de juro, é a ausência de instrumentos financeiros ofertados por bancos ou fintechs que permitam que essas empresas tenham caminhos para construir estratégias, como a troca de dívidas, ou se financiar com o uso de garantias diversas”, explica.
Economista-chefe da Ryo Asset, Gabriel Barros reitera o impacto da taxa Selic — atualmente em 13,75% ao ano — sobre os pedidos de falências e recuperações. Mas indica que deve-se considerar fatores que vão além das condições macroeconômicas para a análise de tais dados.
“São vários os fatores que afetam esse cenário, também microeconômicos, de qualidade da gestão da empresa e ambiente competitivo. Empresas pouco sólidas, com balanço pouco saudável, terão dificuldade para rolar suas dívidas ou, no cenário em que conseguem rolar, o farão a juros mais elevados.”
O professor de finanças da ESPM Adriano Gomes avalia, contudo, que a taxa de juros é apenas “um dos elementos na construção do preço final do dinheiro às empresas”.
“Ainda temos tributos incidentes sobre operação financeira, o custo administrativo da instituição, o risco da operação e do cliente e o spread. Por esse motivo, há uma distância muito grande entre a taxa básica de juros e a taxa de juros final praticada ou oferecida para empresas e pessoas físicas”, aponta.
Grandes empresas puxam pedidos
Em termos proporcionais, os pedidos de recuperação judicial avançaram especialmente entre as grandes empresas, com aumento de 94,4% — ainda segundo a Serasa Experian. Entre as médias, o aumento foi de 8,9%; entre MPEs, 44%.
“O cenário [macroeconômico] leva as empresas grandes, que monitoram mais de perto indicadores, a reavaliar suas expectativas e escolherem essas estratégias. Estamos no começo de uma cauda que deve ser longa, então essas empresas são mais rápidas no pedido. Mas vem aí uma cauda longa, e empresas menores devem seguir este caminho”, analisa sobre a tendência Cristina Helena de Mello
Economista e professor de MBAs da FGV, Robson Gonçalves destaca a escassez de crédito como fator que contribui para o cenário e indica o “Caso Americanas” como aspecto potencializador.
“Há o fato de estar havendo uma grande escassez de crédito depois do caso Americanas. A percepção de risco do sistema financeiro se alterou para pior, e as negociações de dívidas e obtenção de novos créditos, principalmente para pessoa jurídica, está muito mais difícil”.
Adriano Gomes, além de reiterar os efeitos causados por “casos midiáticos” sobre o crédito, e indica que os números em RJ e falência estão próximos aos registrados na última durante a última grande recessão vivida pelo país.
“Em geral, torna-se notícia para o grande público casos midiáticos, como o da Americanas, Petrópolis, Amaro, Oi, Raiola e Nexpe, e colocam mais pressão no cenário e ‘truncam’ as análises. Estamos muito próximos dos números observados há cerca de 5 anos, quando o país atravessou uma grave crise econômica”, aponta.
Com juro alto, pequenos negócios acumulam dívidas
Com relação às falências, a maior alta ficou por conta das médias empresas (64%). Para MPEs, a alta foi de 42%; para grandes empresas, 30%.
Cerca de um terço dos pequenos negócios têm dívidas em atraso, segundo a última pesquisa do Sebrae sobre o tema, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Leonardo Tegg, consultor de Negócios do Sebrae-SP, aponta que este cenário de endividamento das MPEs é consequência especialmente da elevada taxa de juros, combinada à alta da inflação e, da queda da renda média da população brasileira.
“Com a alta da Selic, muitas empresas têm de arcar com parcelas bem altas [de empréstimos anteriores]. E a conjuntura atual, diminuição da renda média, processo inflacionário, faz com que essas empresas não consigam faturamento suficiente para pagar esses empréstimos”, explica.
Considerando Microempreendedor Individual (MEI) e Micro e Pequena Empresa (MPE), 61% dos negócios têm dívidas no país. Dentro do percentual, 27% apresentam dívidas com pagamento em atraso; 34% têm dívidas, mas estão em dia.
Ainda segundo o levantamento do Sebrae Pulso dos Pequenos Negócios, 63% dos empresários de MEI têm 30% ou mais dos seus custos mensais comprometidos pelo pagamento de dívidas; para aqueles de MPE, o índice ficou em 46%.
Quando somados os dois grupos, a média fica em 55% — quatro pontos percentuais acima daquele registrado na última edição da pesquisa, realizada em agosto de 2022.
Leonardo Tegg pontua ainda que as micro e pequenas empresas tendem a sentir mais as conjunturas econômicas atuais, como a alta taxa de juros e inflação, do que aquelas de maior porte.
Segundo o consultor, essas empresas sofrem por sua menor capacidade de geração de caixa, mas também por um “efeito cascata” que tem origem nas grandes empresas.
“E a alta da Selic também inibe novos investimentos para as grandes empresas. Consequentemente, as grandes empresas compram menos das micro e pequenas empresas. Além disso, geram menos empregos, e as famílias têm menos renda para consumir de micro e pequenas”, completa sobre os efeitos causados a MEI e MPE.
Quadrilha manipulava cartões, pênaltis e escanteios no Brasileirão, diz MP
Cartão amarelo, vermelho, pênalti e escanteio estão entre os lances exigidos pelos apostadores e aliciadores para os jogadores investigados na operação que apura a manipulação de resultados de jogos de futebol. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), três suspeitos foram presos em São Paulo e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo pelo menos nove deles em casas de atletas.
De acordo com o MP, dentre os suspeitos nesta segunda fase da Operação Penalidade Máxima, além de jogadores, estão pessoas suspeitas de integrar o esquema de apostas. A primeira fase da operação foi deflagrada em fevereiro deste ano e uma pessoa chegou a ser presa na época.
Até a última atualização, quatro atletas suspeitos de envolvimento nesta 2ª fase da operação já foram identificados, são eles:
Victor Ramos, ex-Palmeiras, Vasco e Vitória, e atualmente zagueiro na Chapecoense;
Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport Recife;
Kevin Lomonaco, jogador do Red Bull Bragantino;
Gabriel Tota, jogador do Esporte Clube Juventude.
O g1 não localizou a defesa dos jogadores até a última atualização desta reportagem.
Durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, o Ministério Público detalhou quais foram os 11 jogos que são alvos da segunda fase da operação e explicou quais foram as ações pedidas pelos aliciadores para os jogadores envolvidos (veja detalhes abaixo).
“Não necessariamente quer dizer que o atleta tenha, de fato, cometido ou tenha praticado a punição para qual foi oferecido o valor financeiro para tanto”, esclareceu o promotor Fernando Cesconetto.
Jogos investigados na 2ª fase da operação:
Campeonato Brasileiro:
Santos 1 x 1 Havaí – 5 de novembro de 2022
Pediram que um atleta do Santos tomasse um tomar um cartão amarelo;
Red Bull Bragantino 1 x 4 América-MG – 5 de novembro de 2022
Pediram que um atleta do Bragantino tomasse um cartão amarelo;
Goiás 1 x 0 Juventude – 5 de novembro de 2022
Pediram que dois atletas do Juventude tomassem cartões amarelos;
Cuiabá 1 x 1 Palmeiras – 6 de novembro de 2022
Pediram que um jogador do Cuiabá tomasse cartão amarelo;
Botafogo 3 x 0 Santos – 10 de novembro de 2022
Pediram que um jogador do Santos tomasse cartão vermelho;
Palmeiras 2 x 1 Juventude – 10 de setembro de 2022
Pediram que um jogador do Juventude tomasse cartão amarelo.
As quantias envolvidas para a cooptação dos atletas da Série A do Campeonato Brasileiro, conforme o promotor, para punição de cartão amarelo e vermelho giravam em torno de R$ 50 mil a R$ 60 mil, por atleta, para cada evento esportivo.
Campeonatos estaduais:
Goiás x Goiânia – 12 de fevereiro de 2023
Pediram a derrota do Goiânia no primeiro tempo.
Caxias x São Luíz-RS – 12 de fevereiro de 2023
Pediram que um jogador do São Luiz cometesse pênalti.
Esportivo x Novo Hamburgo – 11 de fevereiro de 2023
Pediram para jogador do Novo Hamburgo cometesse um pênalti.
Luverdense x Operário – 11 de fevereiro de 2023
Pediram manipulação no número de escanteios.
Guarani x Portuguesa – 8 de fevereiro de 2023
Pediram que atleta recebesse cartão amarelo.
No caso dos campeonatos estaduais, os valores variavam entre R$ 70 mil a R$ 100 mil, conforme o promotor.