Com perfil moderador, Flávio Dino foi juiz federal e governador do Maranhão
O senador eleito Flávio Dino vai chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública a partir de 2023. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 9, durante anúncio dos cinco primeiros nomes de vão compor o quadro ministerial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em coletiva, o petista afirmou que o parlamentar certamente “vai ajudar a consertar muitas coisas nesse país”. “Grande companheiro, com uma história política consagrada como deputado, como presidente da Embratur, como militante de esquerda, como juiz federal, é o nosso companheiro Flávio Dino. Ex-governador do Maranhão, eleito senador da República, que vai ser o nosso querido companheiro da Justiça. Tenho certeza que o Flávio Dino vai ajudar a consertar muitas coisas nesse país”, concluiu o petista, em pronunciamento rápido. Como a Jovem Pan mostrou, além de Dino, outros quatro ministros foram anunciados nesta sexta: Fernando Haddad como ministro da Fazenda; Rui Costa no Ministério da Casa Civil; José Múcio no Ministério da Defesa e Mauro Vieira para o Itamaraty.
Nascido em São Luís do Maranhão, Flávio Dino é advogado e foi professor de direito constitucional da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde concluiu graduação em direito, 1991. Mestre na mesma área pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Dino foi juiz federal da 1ª Região de 1994 a 2006, quando abandonou a magistratura e ingressou na vida pública, seguindo o caminho de seu pai, Sálvio Dino, que foi vereador, deputado estadual e prefeito. De 2007 a 2011, Flávio atuou como deputado federal. Em 2014, venceu as eleições ao Governo do Maranhão ainda no primeiro turno e reeleito em 2018, também em votação única, com cerca de 60% dos votos válidos. Neste ano, Flávio Dino foi eleito senador pelo Maranhão. Fora da política, Dino também presidiu a Associação Nacional de Juízes Federais (Ajufe), foi secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente da Embratur, de 2011 a 2014, durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
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